DÚVIDAS E DICAS SOBRE LUBRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA

Quer entender um pouco mais sobre óleo lubrificante? Veja abaixo nossas dicas sobre lubrificantes automotivos.

DICAS E DÚVIDAS

Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo, consulte o “Manual do Proprietário” na parte de manutenção quanto à viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) ou então verifique nas tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço, ou aqui em nosso site em material técnico.

O nível correto se encontra entre os dois traços da vareta de óleo e não só no traço superior. Se o óleo ficar abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação, no entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.

Não. A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada mil quilômetros rodados com carros de passeio, mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que carro novo também consome óleo e baixa o nível do lubrificante.

É comum se ter esta opinião, no entanto ela não é correta, os lubrificantes são formulados misturando-se básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do básico e do aditivo que forem empregados na sua formulação e além disso, a cor não tem nenhuma influência no desempenho do óleo.

Não, o óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa, os lubrificantes são formulados misturando-se óleos básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do básico e do aditivo que forem empregados na sua formulação, portanto a cor não interfere na viscosidade do óleo.

Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensão as impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo, para que elas não se depositem no motor. Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.

Quando atingir o período de troca recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do “Manual do Proprietário”. Os atuais fabricantes dos motores vêm recomendando períodos de troca, dependendo do tipo de serviço e da manutenção do carro.

Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer/escoar.

Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, recomendamos sempre seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca, é a informação mais segura sobre o tempo correto de troca do lubrificante.

O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta do “Manual do Proprietário”. Normalmente, ela é feita a cada duas trocas de óleo. Porém, existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada troca do óleo.

O óleo, com seus aditivos detergentes/dispersantes, carregam as sujeiras que iriam se depositar no motor, ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspensão no óleo, chega um momento em que o filtro, carregado de sujeira, dificulta a passagem do óleo, podendo causar falhas na lubrificação. A situação se agrava quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor.

A validade do óleo lubrificante é indeterminada, desde que o produto seja armazenado de maneira correta, ou seja, lacrado em sua embalagem, em local seco e evitando exposição ao calor e à luz do sol.

Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo, os lubrificantes recomendados já possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamente ao nível de qualidade exigido pelo motor do carro.

Não se deve misturar de forma alguma óleos de diferentes marcas, mesmo tendo o mesmo níveis de API e a mesma viscosidade, pois poderá haver incompatibilidade entre aditivos, ocasionando até mesmo a neutralização de alguma função.

– A diferença entre os lubrificantes está no processo de obtenção dos óleos básicos, os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos.

-Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.

-Os óleos semissintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

Não é recomendado misturar óleos minerais com semissintéticos e sintéticos, da mesma marca ou de marcas diferentes, pois seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho e a aditivação.

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